sexta-feira, 11 de abril de 2014

Os nossos antepassados

“Os nossos antepassados” é uma trilogia escrita pelo ilustríssimo Italo Calvino, escritor que nasceu em 1923 em Cuba, porém viveu na Itália.
                A trilogia abrange “O Barão nas Árvores”, “O Visconde Partido ao Meio” e “O Cavaleiro Inexistente”. Esses três livros se passam na Europa medieval, são narrados em primeira pessoa e têm um fabuloso caráter de realismo fantástico.
                Vamos por partes: “O Barão nas Árvores” conta a história de Cosme, um menino que foge de seu palácio e vai morar sobre as árvores, pois não quer comer escargots. Porém, ele é o primogênito de um barão e por isso sua família continua presente em sua vida mesmo que ele se recuse a descer das árvores. A história é narrada por Biaggio, o irmão mais novo de Cosme.
                Depois vamos ao cavaleiro inexistente. “O Cavaleiro Inexistente” conta sobre uma espécie de “armadura viva” que não tem nada por dentro que é o dito cavaleiro inexistente. Seu nome é Agilulfo e ele é extremamente metódico e cético e segue todas as regras à risca. Ele pertence ao exército de Carlos Magno e logo no começo ganha um escudeiro, Gurdulu. Gurdulu é um doido varrido sem autocrítica que ora pensa ser um pato, ora pensa ser uma rã e mais todo tipo de coisa que emita som. Nesse livro, Calvino abusa (mais do que normalmente) da ironia.
                Por fim temos o não menos importante “O Visconde Partido ao Meio”, que é sobre um Visconde que vai à guerra, é atingido por um canhão e tarda a voltar.  Nesse, porém, o protagonista é seu sobrinho, que narra a história de quando metade de seu tio volta viva e é extremamente perversa. Posto que o menino apesar de nobre visita a vila, ele conta também sua vida e sobre os moradores da cidade.

 
Italo Calvino
                Italo Calvino também escreve contos e tem uma excelente obra. “O Cavaleiro Inexistente” foi o primeiro livro que li dele, pois minha professora pediu, mas como eu adorei fui atrás de conhecer mais livros. Sinceramente, eu não sei dizer qual deles eu prefiro.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Lucky Luke

                                           
        Lucky Luke é um cowboy. Na verdade ele é o atirador mais rápido que já se viu, ele atira mais rápido que a própria sombra.
        Para quem não conhece Lucky Luke é uma história em quadrinhos que foi criada em 1946 e escrita por muitas pessoas em épocas diferentes, porém as mais importantes foram Morris (nos desenhos) e Goscinny (no roteiro). Exato, Goscinny, o autor de Asterix. Além deles muitos outros já desenvolveram alguns álbuns da série.
        A história é sobre um cowboy que se chama Lucky Luke que é famoso em todas as penitenciárias de leste a oeste dos estados unidos por ser um herói que captura qualquer foragido, até mesmo os quatro irmãos Dalton, quatro criminosos, com sentenças superiores a 500 anos que não param sequer um na cadeia. Luke está sempre acompanhado por seu cavalo branco, Jolly Jumper, o cavalo (falante) mais inteligente do mundo e vez ou outra pelo cão penitenciário Rantanplan, o cachorro mais burro que a própria sombra. Em algumas histórias, Rantanplan é posto para perseguir os Dalton, mas ele pensa que eles são seus donos e que o adoram.
        Os irmãos Dalton, (Averel, o mais alto e burro; Jack e William, os do meio que seguem Joe; e por fim Joe, o chefe e mais baixo) são alguns dos personagens mais importantes, sempre planejado fugas e roubos absurdos, como em "A Cura dos Dalton"
        Pessoalmente, acho aqueles que os Dalton aparecem os mais divertidos, pois eles roubam a cena do protagonista. Foram escritos também alguns poucos álbuns do Rantanplan.
        Recomendo:
-Dalton City
-A herança de Rantanplan
-Daisy Town
-Rantanplan, O Padrinho
-Pé de Moça
-Amnésia dos Dalton

terça-feira, 25 de março de 2014

Incal

                No post de hoje vou falar sobre uma historia em quadrinhos fantástica que li recentemente: Incal.
                O Incal foi escrito em seis partes, entre 1981 e 1988. O roteiro é de Alejandro Jodorowski e os desenhos de Jean Giraud, mais conhecido como Moebius. De fato, ambos os autores são ótimos, eu poderia fazer um post falando somente sobre eles se conhece seus trabalhos melhor.
                A HQ se passa em um futuro imaginário muito bem elaborado. Conta a história de John Difool, um detetive classe R que vive em seu “apartcon” com sua gaivota de concreto, Deepo. Difool leva a vida de um detetive meio “noir” que nunca se cansa de fumar “SPV” (uma hipotética droga do futuro), ou de frequentar um homeobordel. Porém repentinamente cai em suas mãos um objeto misterioso chamado Incal.

A partir daqui haverá um tanto assim de spoiler!
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                O Incal porém, é um objeto com poderes mágicos almejados por muitas pessoas, mas o detetive não dá a menor bola, ele só quer dinheiro para poder viver a vida de uma forma meio largada. Nisso, o presidente, sabendo que John é o atual portador do Incal, sequestra-o querendo o artefato. Os “Bergs”, uma raça alienígena de outra galáxia, tambem tem interesse e consequentemente, começa uma espécie de guerra pelo Incal com John e sua trupe formada ao longo da história no meio.
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Tchaaaau spoiler!

                A verdade é que me sugeriram esse quadrinho como sendo o melhor de todos os tempos, fica a seu critério concordar ou não.

                Até sábado se tudo correr bem!
Yoyo
Essa semana não estarei em São Paulo na sexta, então vou fazer um post hoje e um no fim de semana ok?
Mandei abraço!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Yoyo! Primeiro post em muito tempo!

20th Century Boys


20th Century Boys é um mangá ferrenho, pra não dizer outra coisa. De forma extremamente sofisticada conta a história de Kenji, um garoto que cresceu nos anos sessenta e setenta no Japão. Durante sua infância, ele e os amigos criaram aquela fantasia comum entre os garotos de que serão super-herois e que lutarão contra monstros quando forem adultos. Ele compõe um núcleo de amigos que se reúne em uma base secreta em um terreno baldio onde em dado momento eles escrevem um “livro de profecias” em que está escrito que no ano 2000 eles lutarão contra um mal absoluto que ameaça um apocalipse, mas somente os membros podem lê-lo.
                Paralelamente, nossa história se passa em 1997, época em que kenji é um adulto que mantém contato com poucos de seus amigos de infância, porém a profecia começa a se realizar.
                  O rol de amigos a princípio é composto por Kenj; Otcho, o chefe das brincadeiras que em 97 está desaparecido; Maruo, o tradicional amigo gordinho e covarde; e Yoshitsune, o amigo medroso. Ao longo da história, muitos outros personagens serão introduzidos.
                São 265 capítulos, porém os últimos 16 ao invés de “20th Century Boys” são intitulados “21st Century Boys”. Durante a história inteira é usado o recurso de mudança temporal, passando por várias épocas diferentes em um mesmo capítulo.
Aí vão os links:
-20th Century Boys: http://mangareader.xpg.uol.com.br/Online/20thcenturyboys-capitulo-1/11514-si-lensce/#1
-20th Century Boys: http://centraldemangas.com.br/mangas/info/20th-century-boys
-21st Century Boys: http://mangareader.xpg.uol.com.br/Online/21thcenturyboys-capitulo-1/11763-si-lensce/#1

-21st Century Boys: http://centraldemangas.com.br/mangas/info/21st-century-boys
Olá gente
O Luiz e eu ficamos um pouco (muito) afastados, enfim, vou voltar a postar no blog todas as sextas.
O manda-chuva deixou o blog nas minhas mãos então manda bala!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Fantasma do Paraíso

O Fantasma do Paraíso é um filme musical de 1974 inspirado em três obras clássicas, "O Fantasma da Ópera", "Fausto" e "O Retrato de Dorian Grey". Dirigido por Brian De Palma, estrelado por William Finley e com trilha sonora E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R de Paul Williams. Com certeza um dos melhores filmes que já vi. Conta a historia de Winslow Leach, um músico que vai tocar em um ensaio para abrir uma casa de shows, logo depois de uma banda pop, os Juicy Fruits. A questão é que Winslow toca piano e detesta os Juicy Fruits. O empresário que abrirá a casa de shows, é um homem com enorme influência no universo musical, tanta que é praticamente ele que decide o que é bom e o que não é, chamado Swan. Ele gosta da música de Winslow, porém Winslow não permitirá que a composição seja tocada pelos Juicy Fruits, por isso, Swan passa a perna nele para usar a música na estreia de sua casa de shows, o Paraíso, afinal Swan não quer um homem tocando piano na abertura da casa de shows, mas sim um banda pop e um rosto bonitinho.
Recomendo as músicas "Old Souls", "Hell of it" e "Faust".